Nesta postagem iremos falar sobre as primeiras decisões tomadas, quanto ao projeto do Urutu P1, pela equipe.
Na formação de uma equipe para realizar qualquer tipo de projeto, é importante manter os integrantes motivados e confiantes de que vão alcançar seus objetivos. Porém, todo início de projeto é difícil, seja por falta de recursos financeiros ou descrença em sua própria capacidade. Por este motivo, a equipe tomou a decisão de construir um protótipo simples e de baixo custo. O intuito era, além de manter a motivação dos integrantes da equipe, melhorar a visibilidade da equipe no meio acadêmico e atrair parceiros e colaboradores para a equipe também. Mesmo que o regulamento da SAE não fosse seguido à risca, a construção deste protótipo traria experiência necessária à equipe na construção do próximo veículo para competição.
O primeiro protótipo então foi batizado como Urutu (primeiro tanque de guerra produzido no Brasil). Porém, pela seleção de peças de automóveis e motocicletas diferentes, não levou muito tempo para o protótipo receber o apelido de “Frankenstein”. Muitas destas peças foram cedidas pela Universidade Federal de Goiás e o restante foi adquirido através de nossos próprios recursos.
Com este desafio em mente, começamos nosso projeto pela construção do chassi, inicialmente pela gaiola. Este é o primeiro passo para definir outras questões do projeto, como a suspensão, sistema de direção, entre outros. A gaiola deve suportar todos os esforços gerados por terrenos irregulares e ao mesmo tempo não fornecer riscos à ergonomia de quem pilota o veículo. A primeira etapa foi desenhar a gaiola utilizando o software SolidWorks para facilitar na fabricação. Grande parte do regulamento foi seguida na definição da gaiola, sendo as dimensões dos tubos uma das mudanças, uma vez que as dimensões exigidas no regulamento não são encontradas em tubos comerciais. Assim, o próximo passo foi colocar a mão na massa mesmo e fabricar a gaiola.
Durante a fabricação da gaiola, já observamos vários pontos que podemos melhorar para facilitar os procedimentos de fabricação e também para melhorar nosso projeto para competição. É errando e tentando outra vez que se adquire a experiência necessária para se tornar um bom projetista. Já estamos percebendo o quanto a construção do “Frankeinstein” pode ajudar na nossa aprendizagem e na evolução dos próximos projetos da equipe. Fique ligado, pois sempre estaremos postando sobre o andamento de nossos projetos.
Muito obrigado!